terça-feira, 8 de julho de 2014

A Moça Tecelã

Post surpresa! Hehe
Assim como o post anterior, esse conto também foi tirado do livro “Doze Reis e a Moça do Labirinto do Vento”, de Marina Colasanti (Já deu pra ver que achamos o livro bem legal, né?).


A história fala sobre uma moça que tecia tudo o que desejava, e essas coisas iam se tornando realidade. Em um dia, vendo-se sozinha, resolveu tecer para si um companheiro: chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado e sapato engraxado. Seu novo companheiro quando descobriu sua capacidade de tecer, aproveitou da situação para conseguir, por meio de sua mulher, riqueza e poder. A moça tecelã então, se vê escrava de seu próprio companheiro, tendo que tecer dia e noite para saciar sua ganância.
Em uma noite em que a saudade dos dia simples de liberdade parecia aumentar, a moça decide ir até o tear e desfazer tudo que tinha feito por conta da ganância de seu marido, inclusive ele. E assim, ela volta a ter sua vida simples e sossegada.

Créditos: acervo Google.
(Tia Marina Colasanti)


Nossa conclusão foi que muitas vezes o que queremos não é o que realmente será o melhor para nossas vidas, ás vezes nos tornando escravos dos nossos próprios sonhos.
  Beijos, Bia e Tissa 

O Rosto Atrás do Rosto

Confesso que nunca fui uma grande fã de livro de contos, no entanto, com “Doze Reis e a Moça do Labirinto do Vento” de Mariana Colasanti foi diferente. No inicio só comecei a ler porque algumas universidades estavam pedindo ele no seu vestibular, mas depois o jeito da escrita e os temas usados me agradaram muito!


Bom,  são treze contos e o que gostaria de falar é “O Rosto Atrás do Rosto” que é a história de um Guerreiro  das Tendas de Feltro que se apossou de um reino e passou a habitar no castelo. Durante todo esse tempo ninguém havia visto seu rosto, que escondia atrás de uma máscara de ferro. Assim foi até o dia que ele decidiu se casar e mandou propostas para reinos vizinhos. Muitas princesas fugiram e tiveram medo, no entanto, uma ficou: a delicada mulher montada em um urso que aceitou não ver o rosto do Guerreiro se esse lhe desse seu coração. E assim se casaram. 

Depois de mais ou menos um ano ter se passado, uma curiosidade se despertou na rainha, que estava cansada de não ver nem sequer uma expressão no rosto do seu marido. Assim, durante uma noite ela decidiu espiar enquanto o Guerreiro dormia, mas quando o fez, foi invadida por um terror e saiu correndo e gritando pelo castelo.


A mensagem que tirei desse conto foi que, como o Guerreiro, vivemos todos os dias com máscaras e fazemos dessas máscaras quem nós somos (Seja por querer agradar alguém, por vergonha, ou até mesmo porque fomos ensinados a não sermos como nós mesmos).  Quando alguém resolve nos ver sem essa máscara podem se assustar e se arrepender, por descobrir que não somos tão perfeitos como alegamos ser.

Recomendo 1000 vezes! Beijos, até a próxima (:

Afinal, de quem é a culpa?

 Uns dizem que é do amor, outros, que é do câncer, mas a maioria ainda acha que essa tal culpa pertence às estrelas.
Antes de começar, queria pedir uma constelação de desculpas a vocês. Eu havia dito que a resenha de A Culpa seria a segunda, mas acabei emprestando o livro e só o recebi agora, não tem jeito de fazer um post sem fotos, né?

 Li A Culpa no comecinho do ano passado, antes do livro virar o grande clichê desta geração, eu escutava todos comentando e trocando ideias sobre o livro e pensava: "Nossa, deve ser ótimo!". E não deu outra! Que livro fantástico! O tio John conseguiu juntar drama, comédia e romance, tudo em uma só história, temperando com uma pitada de ironia. E agora, em forma de filme. Jà pensou? haha
 Pra quem não sabe, a história é sobre dois adolescentes com câncer, Hazel e Augustus (que você também pode chamar de Gus) e, eventualmente, o bom amigo do grupo de apoio, Isaac.


Hazel tem metástase nos pulmões, que às vezes a deixam na mão e apavoram todo mundo (eu sempre ficava sem ar nessas partes). Isaac tem um tipo de câncer nos olhos, um deles já foi substituído por um olho de vidro e as chances de ele perder totalmente a visão são grandes. E, por fim, Gus. Ele teve câncer em uma das pernas e teve de amputá-la na altura do joelho, passando a usar uma perna mecânica.
     Todo o enredo é repleto de ironias, paixões, choro, lágrimas, risos, lágrimas, risos, lágrimas e... Ufa! É de perder o fôlego!
Recentemente nosso queridinho virou filme, e que filme! O melhor de tudo é que ele é extremamente fiel ao livro.

Recomendo, vocês vão adorar!
Baci ♥ 
Bia.

O Fabuloso Destino De Amélie Poulain

Ultimamente assistir filmes tem se tornado algo ainda mais frequente pra mim, mas não queria ficar presa somente ao modelo de filmes Americanos e passei a procurar diferentes tipos de produção (quem tiver dicas de filmes legais, estou super aceitando hahaha). “O Fabuloso Destino de Amélie Poulan” é um filme francês de 2001 e já, no começo, dá pra ter uma noção de como o filme possui um toque de “magia” e humor.

Créditos: Divulgação.


A história gira em torno de Amélie que, desde pequena, não tinha relação com outras crianças e vivia uma estranha convivência com seus pais. Já crescida, Amélie decide sair de casa e se tornar garçonete no café “Les 2 Moulins”.
Em um certo dia, quando Amélie estava em seu apartamento, um ladrilho do banheiro cai e ela descobre um “tesouro” escondido ali. Uma pequena caixinha com vários objetos pertencentes a infância de alguém e ela torna como objetivo descobrir a identidade do homem e entregar a caixa ao dono. Durante essa busca, Amélie ganha gosto por ajudar as pessoas e passa a fazer isso várias vezes com diferentes pessoas. Com isso, Amélie conhece um morador de seu prédio: Joseph, um pintor conhecido por “O Homem de Vidro” que a ajuda a encontrar a pessoa por quem ela procura.
Com o passar do tempo, Amélie acaba se apaixonando a primeira vista por um homem chamado Nino Quincampoix que, por sorte, é quase tão “estranho” quanto ela: Guarda e coleciona fotos instantâneas de pessoas aleatórias e busca um homem misterioso que sempre deixa sua foto perdida nas máquinas. Por conta de sua timidez, Amélie começa a deixar pistas para que Nino descubra sua identidade, fazendo diferentes jogos.

O filme em geral é muito sensível e facilmente nos mostra diferentes percepções do mundo, com detalhes incríveis e o prazer nas menores coisas. Constantemente, quando se vai apresentar algum personagem, é contado detalhes interessantes sobre ele e que, na maioria, descartamos. Eu realmente amei cada coisinha no filme, desde a fotografia até a trilha sonora!

 

Espero que gostem! Beijos, Tissa.