quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Dia do Curinga

Como um típico livro de Jostein Gaarder questões filosóficas e o uso da imaginação é constante, e em “O Dia do Curinga” não é diferente. Confesso que a primeira vez que li não entendi muita coisa (o que me deixou bem frustrada), mas mesmo ficando com muitos pontos de interrogação na cabeça, eu amei o livro logo de cara! Parece estranho, mas o livro tem uma linguagem tranquila e a história é fantástica!


Bom, a história segue Hans-Thomas, um menino de 12 anos, que viaja com o pai em suas férias até a Grécia. O objetivo? Encontrar a mulher que os abandonou há oito anos, a mãe e esposa, que fugiu com o intuito de encontrar um significado para ela mesma.

Durante o percurso até a Grécia, Hans e seu pai têm muitas conversas interessantes, e o que era pra ser apenas uma aventura emocionante sobre reencontro familiar, torna-se um portal para o conhecimento (se sua professora pedir a leitura desse livro, fique de olho no pai de Hans, ele vai ser seu professor).

Em algumas paradas da viagem de carro, o que é constante, Hans-Thomas consegue uma lupa e um livrinho de um anão estranho e um padeiro de uma cidade distante. E com livrinho, eu quero dizer um livro literalmente minúsculo!


"Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo."

Assim, como em “O Mundo de Sofia”, um dos livros mais conhecidos de Jostein, acontece duas histórias intercaladas (sem querer confundir, mas já confundindo, uma dessas histórias não é tão simples assim, é a narrativa de várias gerações). O que, particularmente, só deixa a história i-n-c-r-í-v-e-l!
Conforme a viagem segue, percebe-se que tanto a história do livrinho, como a de Hans são paralelas. Muitas coisas que acontecem em uma se refletem na outra e vice versa. Um exemplo disso é fato de seu pai colecionar curingas de baralhos, somente os curingas.

Pelo que lembrei, li esse livro umas quatro vezes, e em cada uma tive uma interpretação diferente, o que me deixa feliz, um sinal de que mudei. Afinal, quem disse que mudar só significa coisas ruins?

É impossível colocar todo o conteúdo do livro em uma resenha que não pegue um espaço gigantesco, mas acreditem, ele não se tornou meu livro de cabeceira a toa!


Beijos, Tissa!

Um comentário:

  1. Na verdade esse livro é realmente impressionante. Mas tão impressionante que eu nem sabia como interpreta-lo. Vlw pela ajuda ai.

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