Em “O doador de memórias”, é construído um mundo onde não
existe dor, sofrimento ou até mesmo guerra.
Porém, para que todas essas coisas deixassem de existir, foi preciso que
coisas como o amor e a alegria verdadeira se extinguissem também.
Cada indivíduo, a partir de uma idade, é colocado em uma
função na sociedade, e somente uma pessoa, raramente encontrada, é encarregada
de armazenar as memórias. Memórias de todos os gêneros, que são guardadas em
uma única mente, com o objetivo de poupar as demais pessoas e ainda assim
possuir a sabedoria do passado. A pessoa encarregada dessa tarefa? Jonas, recentemente indicado, que agora aprende com o “doador” e conhece o mundo
que as pessoas esqueceram.
Jonas embarca em uma viajem de beleza e cores, descobrindo a
música e a arte, e o fascínio por ver como o mundo realmente é começa a crescer.
Porém, entre todas as belas coisas e o amor humano Jonas se depara com a
guerra, a morte, a inveja e todas as coisas desprezíveis da humanidade,
descobrindo, assim, o porquê da criação de uma sociedade controlada.
A partir de então, Jonas precisa tomar uma decisão, e
descobrir se o amor pode superar a podridão humana ou se a ignorância valerá a
pena.
Com certeza o que mais chama a atenção é como as cores são
utilizadas no filme, no começo e em determinadas partes não existe cor, mas
conforme as memórias são reveladas elas vão aparecendo, começando com o vermelho. Vi também muitas pessoas comparando esse filme as sagas de "Jogos Vorazes" e "Divergente", e falando que era inferior porque não tinha ação como os outros e blá blá blá, gosto dos três, e acredito que a comparação é tolice, mesmo que em ambos contenha uma sociedade idealizada, a proposta dos filmes é diferente.
O filme foi criado no ano passado, a partir do livro “O
Doador” de Lois Lowry, que ainda não li, infelizmente, mas fiquei muito animada
pelo que vi do filme e pelos comentários! Espero que gostem!
Beijão, Tissa!
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