terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O Doador de Memórias

Algumas semanas atrás, quando não tinha nada para fazer, comecei a vasculhar minha “lista de filmes que recomendaram e eu gostei do nome” e encontrei “O doador de memórias”.  Fiquei meio boba o filme inteiro (no bom sentido), o diretor, Phillip Noyce, fez um trabalho incrível em cada detalhe, utilizando as cores e o modelo de filmagem de maneira surpreendente.

Em “O doador de memórias”, é construído um mundo onde não existe dor, sofrimento ou até mesmo guerra.  Porém, para que todas essas coisas deixassem de existir, foi preciso que coisas como o amor e a alegria verdadeira se extinguissem também.


Cada indivíduo, a partir de uma idade, é colocado em uma função na sociedade, e somente uma pessoa, raramente encontrada, é encarregada de armazenar as memórias. Memórias de todos os gêneros, que são guardadas em uma única mente, com o objetivo de poupar as demais pessoas e ainda assim possuir a sabedoria do passado. A pessoa encarregada dessa tarefa? Jonas, recentemente indicado, que agora aprende com o “doador” e conhece o mundo que as pessoas esqueceram.

Jonas embarca em uma viajem de beleza e cores, descobrindo a música e a arte, e o fascínio por ver como o mundo realmente é começa a crescer. Porém, entre todas as belas coisas e o amor humano Jonas se depara com a guerra, a morte, a inveja e todas as coisas desprezíveis da humanidade, descobrindo, assim, o porquê da criação de uma sociedade controlada.

A partir de então, Jonas precisa tomar uma decisão, e descobrir se o amor pode superar a podridão humana ou se a ignorância valerá a pena.


Com certeza o que mais chama a atenção é como as cores são utilizadas no filme, no começo e em determinadas partes não existe cor, mas conforme as memórias são reveladas elas vão aparecendo, começando com o vermelho. Vi também muitas pessoas comparando esse filme as sagas de "Jogos Vorazes" e "Divergente", e falando que era inferior porque não tinha ação como os outros e blá blá blá, gosto dos três, e acredito que a comparação é tolice, mesmo que em ambos contenha uma sociedade idealizada, a proposta dos filmes é diferente.

O filme foi criado no ano passado, a partir do livro “O Doador” de Lois Lowry, que ainda não li, infelizmente, mas fiquei muito animada pelo que vi do filme e pelos comentários! Espero que gostem!



Beijão, Tissa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário